Para os professores da Integra, ensino híbrido inspira reinvenção

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Novo momento para a Educação é fonte de aprendizado e inspiração para professores. Novas práticas pedagógicas reforçam a importância da relação Escola-Família e ampliam autonomia dos estudantes.


 “Quando o professor assume a posição de aprendente, tende a refletir, refinar e ressignificar muitas coisas”, diz a líder Jéssica de Souza.

O ensino híbrido, que consiste no diálogo entre as experiências de aprendizagem remota e as experiências presenciais, promete mesmo descontruir de vez um modelo educacional com 500 anos de prevalência que já não tem mais mesmo porque existir. A pandemia de Covid-19 só acelerou o que era inevitável: a necessidade de reformulações profundas no papel de educadores, pais e estudantes para a construção de estruturas mais condizentes com os desafios do século XXI. 

Obviamente que esta inovação não visa apenas preparar pessoas para o mercado de trabalho, como se tinha desde a Revolução Industrial, mas pessoas aptas a usar toda sua potencialidade para serem felizes em tudo o que se dispuserem a fazer por si mesmas e pela comunidade.

Líder do Pilar de Excelência Acadêmica, Jéssica Aparecida Ferreira de Souza acredita que uma das melhores oportunidades que o ensino híbrido traz para o corpo docente é a possibilidade de abandonar a zona de conforto. 

“Quando o professor assume a posição de aprendente, tende a refletir, refinar e ressignificar muitas coisas. O mundo está mudando constantemente e, na educação, esse processo não pode ser diferente. A sensação que nós professores temos é que tudo mudou menos a sala de aula. Isso não pode acontecer. Estamos mudando 500 anos de educação”, observa Jéssica, inspirada por fazer parte deste momento histórico.


Uma coisa interessante e que tem chamado muito a minha atenção é como o ensino híbrido potencializa a personalização”, observa Renália de Souza.

Metodologias ativas são fundamentais nas práticas pedagógicas

Abandonar métodos tradicionais e ultrapassados de aprendizagem é da essência da Integra, a partir do olhar que contempla, além da excelência acadêmica e da relação com as famílias e a comunidade de modo mais amplo, o desenvolvimento socioemocional. Afinal, se a criança não estiver bem física e emocionalmente, terá dificuldades em aprender. Para garantir que essas conexões afetivas, vitais para o processo de aprendizagem se estabeleçam, inclusive no ensino híbrido, a escola adota as chamadas metodologias ativas.

“As metodologias ativas têm papel fundamental nas práticas pedagógicas da INTEGRA. A nossa essência foge do modelo tradicional de ensino em que o professor detém todo conhecimento. Nossos estudantes são protagonistas do processo de aprendizagem e ganham voz na sala de aula, sendo ela virtual ou presencial. Usamos a metodologia da sala de aula invertida, em que a partir de um roteiro de aprendizagem criado pelo professor, a criança estuda com autonomia e depois compartilha com a turma suas descobertas, contribuindo para a construção do conhecimento”, observa Jéssica. 

 

“Temos também as rodas de conversas que se configuram no ato de dar voz aos estudantes, incentivando o respeito aos diferentes pontos de vista e o compartilhamento. Nos apropriamos também da experiência gameficada. Neste caso, os jogos, os dispositivos eletrônicos e outros são inseridos com intencionalidade pedagógica na sala de aula”, explica a líder do Pilar Excelência Acadêmica.

Professoras avaliam a experiência com ensino híbrido

“Acredito que a maior oportunidade que o ensino híbrido traz é a nossa reinvenção como professores”.

A frase da professora Letícia Borges resume bem como a novidade introduz mudanças significativas no processo de aprendizagem. Afinal, o professor é o grande agente transformador desta mudança. 

“Temos nos atualizado cada dia mais, para proporcionar aos nossos estudantes melhores ferramentas e oportunidades de aprendizagem de forma significativa para eles. Conseguimos inserir nas nossas aulas conteúdos tecnológicos apropriados para as faixas etárias com as quais a gente trabalha, fazendo com que o ensino a distancia seja mais lúdico e prazeroso, porque sabemos que eles aprendem muito mais brincando e interagindo com vídeos e jogos, por exemplo. Também conseguimos por meio dos atendimentos individualizados, conhecer melhor cada aluno, suas dificuldades e potencialidades”, conta Letícia.

Segundo ela, o ensino híbrido proporciona maior flexibilização de horário para a realização das atividades, a partir de estímulos concretos.

”A gente vai orientando as famílias e, com isso, as crianças vão se sentindo mais autônomas e independentes”.

 

“Uma coisa interessante e que tem chamado muito a minha atenção, é como o ensino híbrido potencializa a personalização. Oferecemos diferentes estímulos- visuais, auditivos cinestésicos-  e, a partir disso, o próprio estudante é levado a refletir sobre qual a melhor estratégia para ele naquele momento. Com isso, vamos caminhando para que se torne cada vez mais autônomo em seu processo de aprendizagem”, completa a professora Renália Rodrigues de Souza que, apesar de todos os desafios, sente-se confiante e estimulada. “Temos uma equipe unida trabalhando muito e se apoiando”, completa.

“Há dez anos, quem poderia se imaginar fazendo uma videochamada gratuita? Hoje temos muita tecnologia a nosso favor e só precisamos saber usá-la, para despertar no estudante o interesse, o engajamento, o prazer de querer estudar, de querer aprender. Ou seja, canalizar esse encantamento que a criança já tem diante da vida para a sala de aula”, finaliza Jéssica, esperançosa.

 

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