Estudantes da INTEGRA e de escolas públicas municipais se unem em desafio ambiental

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O próximo sábado, dia 19, não será como tantos outros. Pela primeira vez, estudantes da INTEGRA e das escolas municipais dos bairros São Pedro, Amazônia, Bosque do Imperador e Eldorado estarão juntos para aprender sobre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), assim como encontrar uma solução viável para um desafio ambiental virtual que promete fazer a turma colocar a mão na massa, para concretizar a ideia construída sob os conceitos de cidades inteligentes sustentáveis, inovação e empreendedorismo.

O encontro faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente na INTEGRA e tem a parceria da Biociclos, empresa júnior da Universidade Federal de Juiz de Fora (UJFJ) e do Empreeduca e Cidades Inteligentes, que são dois projetos de extensão, também da UFJF, voltados para iniciativas de impacto social que estimulam o empreendedorismo juvenil.

“Será um momento de integração entre as escolas e, nesta ação, vamos trazer informações sobre os ODS relacionados ao meio ambiente. Vamos falar também sobre o que é uma Cidade Inteligente, sustentável e como ações empreendedoras com essas características ganham corpo e se concretizam”, explica a Professora Adjunta do Departamento de Ciência da Computação, Priscila Vanessa Zabala Capriles Goliatt, que coordena os dois projetos de extensão.

“Queremos também mostrar aos estudantes que, às vezes, as soluções precisam partir mesmo de um grupo, de uma comunidade, de um ambiente social que não seja necessariamente do gestor público. Em muitas situações, a mobilização da sociedade é ainda mais importante”, acrescenta Priscila.

Tanto o Empreeduca quanto o Cidades Inteligentes fazem parte das ações do Time ENACTUS JF, uma rede mundial que prega o empreendedorismo universitário focado em demandas concretas da sociedade. O Time está à frente de cinco iniciativas realizadas em conjunto com comunidades de Juiz de Fora. Duas delas que serão trabalhados nesta parceria com a INTEGRA mobilizam alunos dos cursos de graduação em Engenharia de Produção, Medicina, Direito, Nutrição e Geografia e do mestrado em Sistemas de Energia Elétrica.

Empreeduca e Cidades Inteligentes

Se por um lado, a pandemia de Covid-19 obrigou a coordenação dos projetos de extensão Empreeduca e Cidades Inteligente a adaptar o modelo presencial para o virtual, por outro permitiu ampliar o atendimento a alunos de escolas municipais de diversos bairros de Juiz de Fora. “Em 2020, a gente conseguiu atender um conjunto pequeno de alunos de duas escolas. Deu muito certo e, nesse ano, aumentamos para quatro e já estamos com fila de espera para atender mais cinco ou seis no segundo semestre”, conta Priscila Capriles.

Os dois projetos são focados em desenvolver o comportamento empreendedor, para que os alunos tenham capacidade de olhar para o ambiente onde estão inseridos e identificar problemas, assim como pensar em soluções viáveis. A partir daí, o grupo escolhe uma das soluções apontadas e parte para a ação. Os encontros de formação são realizados semanalmente, durante quatro meses, em média.

Metodologias ativas e Business Design

A coordenadora explica que, neste processo, são utilizadas metodologias ativas para construir a solução e a narrativa; conceito de sala de aula invertida, momento em que os alunos trazem o conhecimento que têm de sua realidade e vão sendo guiados pelos caminhos da pesquisa, e os conceitos de Business Design, em que aprendem a exercitar as softs skills.

As soft skills são habilidades desenvolvidas por uma pessoa relacionadas ao seu comportamento social e à forma como se expressa emocionalmente. Entre as trabalhadas nos projetos de extensão da UFJF está a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro para identificar um problema que aflige a comunidade, por exemplo.

Também são trabalhados métodos ágeis de solução de problemas, educação financeira para captação de recursos e controle de gastos, para que o projeto se torne sustentável e viável, e, ainda, a parte de modelo de negócios, quando aprendem desde a captação de recursos até a execução final da proposta. Atualmente, 28 alunos de escolas municipais fazem parte dos dois projetos de extensão e os resultados estão enchendo a equipe envolvida de esperança.

Neste ano, passaram a ser incluídos também na iniciativa os Professores Embaixadores. “Trazemos da escola um professor que esteja lecionando para o grupo de alunos e ele se torna a ponte para o relacionamento. O interessante é que ele acaba sendo capacitado para replicar o conhecimento em outras turmas e até outras escolas onde atua, ampliando o alcance”, finaliza Priscila, que aposta no potencial da parceria com a INTEGRA.

 

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